sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Why...

Agora, mais do que nunca, eu me pergunto: O que me levou a me apaixonar por você? Eu, como sempre, não sei a exata resposta, mas sei por onde começar a procurar. 

Sempre que eu começo a pensar do por que de eu ter me apaixonado por você, me vem à cabeça uma única coisa: carência. Eu havia acabado de me decepcionar muito com outra pessoa, pela completa indiferença que ele apresentara em relação aos meus sentimentos, e eu havia alimentado esses sentimentos por muito tempo, e ouso dizer que esta época fora a melhor e a mais produtiva deste Blog. 

Logo após eu me sentir destruído você apareceu, e nós começamos a construir uma amizade. Você não tem noção de como eu sinto falta daqueles nossos jogos de Ping Pong, naquela época não havia nada entre nós, talvez apenas um leve “coleguismo”, mas desde então a sua presença já me fazia muito bem. 

O tempo passou e a sua fofura e o seu jeito de ser me conquistaram. Em um determinado ponto, eu descobri que você estava namorando, mas você estava feliz e por consequência eu também, mesmo sabendo que a cada dia que se passava mais improvável se tornava a possibilidade de nós ficarmos juntos. 

Então vocês terminaram, e você mudou, ficou extremamente triste, e o pior de tudo, se afastou de mim. Agora, já sem a sua presença que me fazia tão bem, eu ficava mais triste a cada dia que se passava. Não aguentei mais e desabafei, você me disse que a culpa não era minha, e que você não se afastara de mim, mas de todos. 

Mesmo depois de te contar como eu me sentia, eu vi que praticamente nada mudara, ou quem saiba tenha até piorado. Eu não aguento ficar sem respostas, odeio ver que há outra pessoa que há pouco você conhece, mas que já tem muito mais liberdades com você do que eu jamais tive e que possui muito mais a sua atenção. Desculpe, mas eu sou egoísta. 

Eu sinto a necessidade de partir, de continuar em frente, de largar esses laços que me prendem a você, mas que tanto me machucam. Responda-me uma coisa: por que eu não consigo?

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

When The Day Met The Night

Quando a Lua se apaixonou pelo Sol, tudo era dourado no céu. Tudo era dourado quando o dia encontrou a noite... 

Foi no meio do verão, quando parecia que não mais aguentaria, que ele a avistou bebendo chá em seu jardim debaixo dos guarda-chuvas das árvores. Foi no meio do verão, quando bebia chá em seu jardim, que ela o avistou cabisbaixo, parecendo que mal conseguiria aguentar, mas ao cruzarem seus olhares, algo os conectara e suas vidas foram salvas. 

No meio do verão, tudo era dourado no céu. Tudo era dourado quando o dia encontrou a noite... 

Aproximaram-se e então ele disse: “Estaria tudo bem se nós sentássemos e conversássemos um pouco e em troca do seu tempo eu te desse meu sorriso?” 

Olhando em seus olhos ela respondeu: “Está tudo bem, se você prometer não quebrar meu pequeno coração ou me deixar sozinha no meio do verão.” 

Ele estava apenas andando à toa, então se apaixonou e não sabia como, mas ele não conseguia sair, ele não queria sair.

No meio do verão, tudo era dourado no céu, tudo era dourado quando o dia encontrou a noite. Tudo era dourado no céu quando a Lua se apaixonou pelo Sol.

When The Day Met The Night - Panic! At The Disco

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sabe, cansei de sorrir.




Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorri
Quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos
Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

Retrospectiva

Não escrevo a um bom tempo, por simplesmente não ter sobre o que escrever, mas se eu for pensar bem, ainda não tenho sobre o que escrever. 


Não sei se eu cheguei a comentar aqui, mas eu estive apaixonado(?) por uma pessoa muito amiga minha, e dessa vez fora completamente diferente de todas as outras vezes, nesta vez foi de uma simplicidade um tanto quanto assustadora(?). Nas demais vezes que eu me apaixonei fora tudo maravilhoso, eu ficava a delirar com as possibilidades e com as improbabilidades, mas nesta eu estava simplesmente conformado; conformado que amasse a outro, que visse a mim somente como um amigo, que simplesmente estivesse em meu campo de visão. 

O tempo passou e eu continuo querendo as mesmas coisas, continuo conformado com as mesmas coisas, mas eu acho que este sentimento mudou, não sei dizer, pois desde o começo eu não soube o que ele era, mas eu sei que sinto um enorme carinho por esta pessoa, e sei ~espero~ que esta pessoa compreenda isso.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Devaneios - parte IV

No domingo eu havia saído com os meus pais, fomos à casa do meu avô por parte de mãe. Fui almoçar na casa dos meus avós no domingo, o que na verdade eu e meus pais fazíamos com alguma frequência. Eu tinha muitos tios e, consequentemente, muitos primos, alguns que eu mal falava, outros que eu tinha mais intimidade. Sempre que eu ia àquela casa uma boa parte dos meus primos estavam sempre presentes. O mais engraçado é que eu nunca parei para contar quantos primos eu realmente tinha. Mas toda a vez que eu ia para lá, na minha infância, sempre tive com quem conversar e brincar, mas depois de uma certa idade fui me distanciando dos primos mais novos, e passei a ficar mais perto dos adultos. Coisas de adolescente “crescido”. 

Naquele domingo em especial eu estava distante de todos. Logo após o almoço eu saí da mesa e me dirigi para frente da casa, lá havia uma árvore enorme na qual minha avó passava as tardes ensolaradas sobre a sua sombra. Aquela tarde não estava ensolarada, fazia até mesmo um pouco de frio, mas para mim estava perfeito, então me sentei na base da árvore, fechei os olhos e fiquei a pensar. Naquele local não havia ninguém com quem eu pudesse dividir o que estava se passando dentro de mim, naquele exato momento eu me sentia como se eu não conhecesse ninguém ali e que ninguém me conhecia de fato. 

Sem que eu percebesse, Renata, uma das minhas primas mais intimas, foi quem justamente foi falar comigo depois do almoço, quando resolvi, naquela tarde amena, sentar sozinho embaixo da árvore. Ela puxou assunto, disse que havia notado que eu estava lá sozinho, com uma carinha confusa e triste, eu me espantei com o fato de ela ter ido até mim e que soubesse que alguma coisa me atormentava. Eu e Renata sempre nos falamos, e muitas vezes ela me ajudava quando eu precisava, na escola e coisas assim, mas nunca demonstrou interesse sobre os meus pensamentos, mas naquele momento ela havia vindo a mim e eu decidi que deveria me abrir com ela e que eu poderia confiar nela. 

Eu contei que eu havia conhecido um garoto a pouco tempo atrás e que ele havia despertado a minha curiosidade num primeiro momento, mas depois de conversarmos um pouco ele começava a despertar um interesse diferente em mim, e falei sobre como meu corpo agia perante ele. Ela falou que na minha idade era normal que algumas pessoas começavam a descobrir interesses diferentes e que não havia nada de errado com isso, só que eu deveria pensar no que eu realmente queria para que eu não me arrependesse depois e que eu não ficasse me prendendo demais, pois eu também poderia me arrepender do que eu deixasse de fazer. 

Logo após essa conversa ela se levantou e disse que iria ajudar as minhas tias, me beijou a testa e disse que gostava muito de mim e que eu poderia contar com ela para o que fosse necessário. Eu me juntei aos outros pelo resto do dia e depois eu e meus pais fomos para casa. Eu estava me sentindo muito melhor.



Créditos a Sarah linda que está me ajudando muito, principalmente na  correção ortográfica.